Se uma coisa que tenho que agradecer ao moribundo Orkut é o fato dele ter me dado de presente uma das figuras mais queridas de minha vida, o Ilustre Senhor David Muller Azelman, que passou a ser um dos pilares importantes na minha história.
Como uma lagarta que entra no casulo e sai borboleta, vi todas as mutações desse carinha, do menino ingênuo e tímido ao atlético, popular e destemido, moço engraçado de humor singular.
Mas, pra se dedicar um texto ao meu amigo é impossível não falar do seu amado e variado humor, bipolar ou monopolar, eis, que ele faz toda a diferença, nos causa medo de ligar, de procurar ou simplesmente rir pra ele, pois de repente uma telha voadora ele pode nos atirar. Mas se tiver a sorte pode-se morrer de rir com seu jeito irônico, e debochado de ser totalmente e sempre. Ele é assim mesmo.
Quantas brigas, quantas raivas tivemos um com outro, uma vontade de matar... mas nada que um "dane-se", eu gosto dele não resolvesse. Nos tornamos cúmplices, acordamos de madrugada se nada para fazer no inverno ou no verão e assim partíamos para nossa "braulina" para ver os carros passarem e filosofar sobre a vida.
Se cada caractere que gastamos nesses anos entre msn e bate papo do face fossem contados, acredito que chegaria a um número assustador, dividimos tudo pelas redes sociais, pelo telefone enfim pela vida...somos
bests, somos irmão ou melhor dizendo "pai e filho".
Agora após anos e anos ele cismou de ir morar longe, tentei convencer a não ir, mas não posso controlar as asas da borboletinha que cresceu e quer viver, me resta desejar e torcer que o sucesso e felicidade dele seja total onde quer que vá e esperar o retorno dele as nossos pontos de encontro com uma garrafa de coca-cola e uma meota de cachaça e o baralho de Uno separadinho a espera dele.. e com muitas confusões para acontecer sempre.
Te amo David, meu melhor acaso de amizade.
sábado, 19 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Quero voltar...
Não dá para voltar no tempo e mudar aquilo que aconteceu, mas com toda certeza dá pra gente se lamentar e muito por ter saído do mundo que se tinha em busca de um que nada tem a ver conosco. Não é um texto de lamentação, mas sim de auto análise.
Passei todos os anos da minha vida defendendo ideias de respeito mútuo, de afeto e carinho, mas esqueci do amor próprio, me permiti me misturar em lodos que não pertenciam ao meu nicho. A vida é assim, pagamos um preço alto por nos aventurar em terras desconhecidas e a tal coisa de que nada mais proveitoso de que viver novas experiências e mundos é um clichê falso e perigoso.
Se temos, se somos, se queremos é porque construímos e quem arquiteta tem que pensar em tudo da base ao telhado. Não dá pra achar que o imprevisto é mágico, porque com certeza não é!
To vivendo na pele o ato dos meus desatinos, quis brincar de mocinho em terra de índios antropofágicos e agora o que tenho ? A busca do caminho de voltar pra civilização, pra aqueles padrões que o pequeno burguês ignorante quis negar por acreditar no marxismo, tão arcaico e obsoleto.
Agora cabe a mim frente a esse labirinto, buscar, procurar e vê se acho minha própria identidade perdida nesse pântano. Estou com medo, vontade de gritar e pedir o colo de mamãe. Mas como não será isso o remédio pra curar essa ferida aberta, devo encontrar a resposta de uma outra forma. Que de forma silenciosa eu retorne ao áureos tempos de "inrelatividade cultural". Que me perdoe os antropólogos e sociólogos.
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