sábado, 7 de maio de 2011

Minha estrela Dalva



Não há nada que a ciência, religião ou senso comum consiga explicar como é a magia do amor de mãe. Como um ser humano pode ser capaz de sofrer e dar sua vida por outro na forma mais irracional possível? Mas mãe não é questionamento de nada e sim certeza de tudo.

Na última semana passei por uma das experiências piores que se pode ter, o medo de perder meu anjo protetor. Posso garantir a todos que só ver a minha rainha numa maca sangrando é como como se um algoz tivesse arrancado meu coração com a própria mão, é uma dor indescritível. Mas com todo drama, com toda dor, minha mãe achou força para preocupar-se com meu irmão e comigo, tentando nos acalmar, e até escondendo a dor para não nos deixar nervosos.

Quando Cazuza dizia que "Só as mães são felizes", creio que ele referia-se a esse amor sublime que elas sentem que as tornam auto-produtoras de sua própria felicidade em ver o filho feliz.  O  maior presente que pode se dar a uma mãe é ver a sua cria bem. E se analisarmos e pensar é de enlouquecer, porque é de difícil aceitação, ver que um ser é capaz de sentir-se pleno e realizado só em saber que outro também está. É um amor único, inexplicável e que deveria fertilizar o mundo, e teríamos na Terra a personificação do paraíso prometido.

O engraçado que sempre temos ídolos, e eu como todos sempre os tive, porém desde pequeno nada no mundo me orgulhou mais que minha mãe, nunca houve um cheiro melhor que o dela, nem um toque na minha pele que me deixasse tão confiante e mesmo que os anos passem (e como tem passado), quem me conhece sabe da paixão que sinto pela minha estrela Dalva, claro que nunca fui exemplo de filho, mas posso assegurar a todos que fã perfeito e seguidor fiel dela, eu sou.

Mãe é realmente o vocábulo mais forte que qualquer língua pode pronunciar, ele sinônimo de tudo que há de bom, afinal só mãe tem o direito de errar, pois mesmo quando erram e exageram elas estão praticando amor.