Mais de ano sem escrever no meu blog, mas hoje eu precisava registrar em algum lugar o aperto no coração e ao mesmo tempo a alegria. Em acaso ou por acaso 2013 me proporcionou experiências únicas e inovadoras, conheci pessoas ímpares e adentrei em um mundo desconhecido e magnífico. E entre essas inúmeras descobertas esta ela: A MULHER DO COLAR.
Quem é a Mulher do Colar? Ela é um ser meio mítico ou talvez seria melhor dizer divino, que move e promove reflexão, que causa anseios, temores e um misto de sentimentos que como um vulcão em erupção desperta na gente uma sensação de algo precisa ser feito, vai ser feito e já foi feito. É assim mesmo uma dinâmica louca a estrutura que essa mulher causa na gente.
Divina e profana, antíteses sinonímicas a ela, afinal segundo a tradição arcaica cristã o riso era sinal de profano, e nada mais facilitador dessa ação do que essa mulher...Ah! Como se rir na presença e também na ausência dela. Como é prazeroso ouvir aquela risada gostosa e verdadeira que nos leva a uma sensação de infância eterna. Quanto a divindade, esse é o poder de um espírito magnífico que faz uma presença enaltecedora, de uma fé que acolhe a todos quando o mundo parece está desmoronando, e essa crença é pregada gratuitamente e emanada dela como se fosse os raios do sol, sem esforço, mas simplesmente porque nasceu nela e é preciso brilhar e espalhar o bem.
A mulher do colar é MÃE é aquela que o ventre deu dois filhos, mas que a vida deu dezenas. Mãe protetora e possessiva que exige o bem e que outorga a alegria como dever de todos que a cercam. E como tal, sofre calada, se faz de forte, querendo vencer as avalanches que as mazelas humanas trazem e nesse momento a mulher torna-se uma menina, frágil e meiga que necessita de apenas um abraço apertado, bem apertado, para retomar ao posto de guerreira que avassala, explode e ultrapassa todo e qualquer problema.
Essa mulher é assim indefinidamente uma explosão, um furação que mostra que está presente. Grande, graciosa, da cintura fina, sim da cintura fina!
Os colares que me hipnotizam, o macacão que nos leva ao Pão-de-Açúcar, a fome que ela tem e tem fome e como tem fome, mas principalmente "ELAZONA" se alimenta de amor, afinal colhe e se sacia com aquilo que planta, e somente esse gênero alimentício que pode saciá-la.
Vocábulos bonitos, músicas e poesias nunca poderão se aproximar do que ESSA MULHER DO COLAR representa em nossas vidas, nossas no sentindo de humanidade, porque na minha, na primeira pessoas do singular essa senhora representa 'um céu de brigadeiro' ou 'um arco-íris após a tempestade'. e qualquer outra coisa que com um sentido que só se tem vivendo próximo dela para se entender e como gostaria que mais e mais pessoas pudessem encontrar na vida ESSA MULHER DO COLAR, dessa forma a vida seria muito mais fácil de viver.
Sara Afonso, esse texto é só pra tentar expressar um pouco do carinho que tenho por você e da importância que
passou a ter em minha vida. Te amo, amiga.