quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Não Ignore!
Ao assistir um vídeo, que infelizmente estava travando aqui, mas recomendo que procurem no youtube o seguinte título " Suicídio de adolescente gay de 14 anos" tive em mim um despertar do "não calar a voz" de libertar mesmo que seja aqui, de uma forma sucinta, mas expressar minha inquietação sobre o tema: Diversidade Sexual e a postura das escolas em relação a isso. Vivendo na pele os dois lados da moeda, posso dizer que não é fácil para nenhuma instituição trabalhar o assunto, mas se nos colocarmos na pele de um aluno que sofre a discriminação na escola, realmente entenderíamos o quanto é necessário fazermos a divulgação da tolerância, se toda a esperança de dias melhores está depositada na escola, temos nesse eixo temático mais uma vez a possibilidade de mudarmos essa realidade. Diariamente percebo o sofrimento de alguns alunos em conviver em meio ao preconceito voraz que se multiplica pelos corredores e que os intimidam e quiçá pode levar a fatos como o do vídeo. Minha postura como gestor e da grande maioria, é infelizmente de ter que seguir as regras do sistema e não alarmar, contudo tenho procurado buscar trabalhar a questão mesmo sofrendo mais e mais preconceito e perseguição, já que o meu dever e de todo educador é com o ser humano, o que precede qualquer outro, tento conseguir meios de abolir e lutar contra situações que ocasionam lastimas como a da reportagem, então acredito que nós enquanto educadores, temos de nos organizar e fazer prevalecer o valor humanitário sobre o crédulo religioso ou antigas convenções morais que ainda impedem a escola de atuar como deveria na situação de combate a homofobia. Se a escola é laica, ela não pode ficar estagnada aos deleites da sociedade hipócrita, tem-se que agir, seja de vanguarda , seja de militância, o que não pode continuar é a existência do fingir que tal problema não existe e deixar que nossos jovens sejam execrados, que se tornem adultos traumatizados ou que acabem cometendo suicídio, escola é vida e deve dar ao cidadão do futuro condições para o exercício da cidadania, o gay é cidadão, tem também que reivindicar os direitos, mas as pessoas precisam aprender a tolerar toda e qualquer forma de diferença, e isso é missão involuntária da instituição escolar. Acho que Chico Buarque tem as palavras perfeitas para esse momento, " vem vamos embora, esperar não é saber quem sabe faz a hora acontecer..."
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Isso eh realmente um problema de todos, naum podemos ficar parados, enqnto crianças
ResponderExcluirsão torturadas com "brincadeiras" pelos colegas de classe, assim estes cresceram com uma baixo auto-estima, e reverter o processo eh muito doloroso. qndo a criança num tem apoio em casa, ou dos professores, piora o processo, sem auxílio, ateh a formação de carater pod ser influenciada.
Cuidem de seus alunos, da melhor maneira possivel.
estarei aki, para compartilharmos experiencias.
bjitos Rei.
Com essa reportagem a gente pára e reflete sobre nossas ações enquanto formadores de opinião e educadores... Acredito que as pessoas não têm noção de quanto afetam o psicológico de qualquer um qdo agem de forma discriminatória... Fiquei chocada com a atitude da família e da escola tbm... pois ninguém fez nada para ajudar o menino...
ResponderExcluirServe tbm para mudarmos nossa atitude em sala de aula e realmente acreditar nos nossos propósitos enquanto professores não deixando que aconteça mais situações como esta...
Que Deus proteja a todos e nos dê força para combtermos esse tipo de discriminação!
Bem o que eu posso dizer diante disso?
ResponderExcluirMuita coisa.
Não sou professor, mas trabalhei com escolas publicas em um ano e meio, com isso aprendi muito.
Foram 14 escolas de muito aprendizado, de muitas experiências. No decorrer disso senti essa falta de "esclarecimento". Então treinei durante 2 meses e juntei um material de audio e video, e começei a dar pelestras nas escolas sobre o tal tema.
Para mim foi muito gratificante explicar as pessoas e esclarecer duvidas delas msm. Fiz amigos que levo até hj, fiz parceiros que me admiram ñ pelo assunto e sim pela coragem, pois algumas escolas ficaram com receido do assunto.
Em suma creio que a violência se combate é dentro de nossa casa e escola, pois é de onde sairá um cidadão formado com suas formações e convicções. Pois esta aeee, hj eu posso dizer...
FIZ A MINHA PARTE
Infelizmente, em certos países as coisas não funcionam. A escola deveria ser a porta de entrada para o fim, ou ao menos, para o combate esclarecido ao preconceito. Já que precisam de um bom motivo, por que não partem do príncipio pedagógico de que o aluno que sofre seja qual for o preconceito dentro de uma instituição de educação terá dificuldade na aprendizagem ? A minoria já é maioria, e está mais do que na hora de gritar o NOSSO basta a intolerância.
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