sexta-feira, 8 de abril de 2011

TRAGÉDIAS E ATITUDES!


Ao colocar a palavra tragédia no site de pesquisa nos deparamos com um resultado que vai além das imagens, da mesma forma que múltiplas fotos de situações trágicas aparecem, juntos com estas vem o arquivo emocional de cada um, nós pobres seres sentimentais nos habituamos a ficar aterrorizados frente a dor alheia, porém como um toque de mágica apagamos da memória.

Só no ano de 2011, tivemos o drama da Região Serrana do RJ, o tsunami no Japão, e nesta última semana o horror na escola do Realengo na cidade do Rio de Janeiro. Apesar de ser de ordens causadoras diferentes, a reação que temos é a mesma: nos colocamos no lugar das vítimas, choramos, não tiramos a tristeza do semblante e ficamos nos perguntando o porquê de tanto sofrimento. E nessa mesma dimensão logo excluímos uma tragédia pela outra.

A grande questão é o esquecimento que se faz de forma coletiva e que acaba por não cobrar das autoridades providências para que novas catástrofes não ocorram, nem de um auxílio ou ajuda humanitária após o fim da vinculação dos fatos na mídia. E deixamos reservados toda essa dor nos "arquivos mortos" da nossa mente.

Não estou aqui dizendo que deveríamos prolongar a dor, porém, já mais esquecer e usar os grandes incidentes como exemplos para que não ocorresse novamente, pois ataques de maníacos ou catástrofes da natureza nem sempre podem ser previstos,mas podem ser evitados ou no mínimo amenizados desde que se tenha uma estrutura pra isso.

É preciso agir mais, buscar forças para que não continuemos nos acostumando com tragédias e nem com a sobreposição de uma por outra.

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